segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Labutano

E a vida segue mais ou menos assim, sei lá, entende?

Tenho andado meio num clima torschlusspanik, com o prazo de defesa da dissertação já praticamente estourado, mas ainda acreditando. Tenho sacrificado muito da minha vida "social" pela academia, mas, infelizmente, não tenho convertido devidamente esse tempo subtraído em linhas filosóficas escritas. Procrastino muito, embora esteja cada vez mais apaixonado pelo tema da minha pesquisa --e acho que já aprendi mais nos últimos dezoito meses de mestrado do que em toda a graduação.

Tento me motivar, lembrando de quanto tempo livre terei, uma vez que tenha defendido a dissertação. Ficarei livre para atividades não obrigatórias, como escrever ficção e memórias, voltar a desenhar meus calungas, estudar Direito. E só pensar em fazer algo sem ser obrigado já deveria ser estímulo bastante, mas meu humor varia absurdamente de um dia para o outro. Coisas de quem convive com o mix indesejável de ansiedade e depressão.

Mas, tenho andado. Tenho avançado a dissertação e ainda postado umas coisinhas no Medium (mor parte, reciclagem de velhos textos inéditos ou postados em blogues). Espero terminar 70% da dissertação antes do fim do mês para qualificar em meados de outubro e poder defender em meados de dezembro. Este é o meu prazo. Final.

É isso.

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A pandemia cresce no Brasil, como capim em gleba abandonada. Fui outro dia no supermercado e fiquei observando aquela gente toda de máscara....