Ofereci um dos meus primeiros contos postados no Medium para uma publicação literária na plataforma. Uma semana depois recebi um lacônico email de rejeição, O editor explicava que, apesar daquela ser a melhor peça de minha autoria que ele tinha lido, ela continha "muitos, muitos problemas" de parágrafos, pontuação e ritmo. Era uma ideia boa desperdiçada com uma má execução e não atendia os critérios mínimos da publicação.
Eu poderia ter defendido meu trabalho e justificado o que o editor chamou de "muitos problemas de parágrafos e pontuação", mas preferi aceitar a crítica.
Me senti como Moacir Scliar, quando o canadense Yann Martel (autor de Life of Pi) confessou que tinha aproveitado a ideia de Scliar em Max e os felinos, porque achou que era uma boa ideia desperdiçada com uma má execução. Afinal, o canadense devia estar certo, pois foi ele que foi premiado e ganhou milhões com a adaptação do romance para o cinema.
Resta-me o consolo de saber que Life of Pi foi rejeitado por cinco editoras de Londres antes de ser publicado no Canadá.
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
quinta-feira, 4 de agosto de 2016
Saudades blogueiras
Ando com saudades dos blogs.
Penso seriamente em retomar esse espaço para a postagem de ideias aleatórias, recordações, trechos de músicas e poesias (alheias) e aquelas coisas que se postavam antigamente em blogs.
A verdade é que não tenho estômago para o poço de ódio em que se tornaram as redes sociais contemporâneas (saudades da ingenuidade brega do orkut) e talvez seja esse o motivo dessa nostalgia blogueira que sinto.
Sei que a possibilidade de ser lido aqui é mínima, já que não existe mais uma "comunidade" blogueira como antes, mas só o fato de escrever já pode ser gratificante.
Vamos ver o que rola. Quem sabe os blogs virem os vinis da nova era.
Penso seriamente em retomar esse espaço para a postagem de ideias aleatórias, recordações, trechos de músicas e poesias (alheias) e aquelas coisas que se postavam antigamente em blogs.
A verdade é que não tenho estômago para o poço de ódio em que se tornaram as redes sociais contemporâneas (saudades da ingenuidade brega do orkut) e talvez seja esse o motivo dessa nostalgia blogueira que sinto.
Sei que a possibilidade de ser lido aqui é mínima, já que não existe mais uma "comunidade" blogueira como antes, mas só o fato de escrever já pode ser gratificante.
Vamos ver o que rola. Quem sabe os blogs virem os vinis da nova era.
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